Melhores, piores


Ora, sem dúvida, os piores são sempre os mais pobres.

“Não surpreende que os representantes da paixão consumidora [e niveladora, que é responsável pela avidez individualista e igualitária que torna inviável o regime democrático], que excitam a maior indignação de nossos ideólogos [meritocratas], sejam, em geral, aqueles cuja capacidade de consumir é a mais limitada”. 
RANCIÈRE, Jacques. La haine de la démocracie. Paris: La Fabrique, 2005. P. 35.


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