Diário de Moscou XIX

De Moscou até a Sibéria, há apenas uma linha reta traçada no mapa das afecções.

Entretanto, mesmo ali, há, como sempre há, um ínfimo espaço reservado para a pequena felicidade. Não se trata da reserva de um lugar vazio, desocupado, mas da reserva de um espaço de reviramento possível. Reviramento no qual os afetos e as imagens podem se encadear de uma outra maneira, a qual nos alegra, ao invés de nos entristecer.