Deus sente o universo – como seu – , como nós sentimos o corpo nosso.
Uma coisa, nós a percebemos/sentimos, mas como se fosse exterior a nós. Nós a olhamos, não a sentimos (dizemos)...
Entretanto, quando a tocamos, a sentimos (mas dizemos: o que sentimos é nossa mão).
Ora, olho para a coisa, como posso olhar para a mão. E a minha mão então é uma coisa? Não! Minha mão faz parte de mim, como a coisa e eu fazemos parte de um todo que nos envolve.
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A respeito disso veja: e2p11c, e2p12, e2p13c na Ética de Spinoza e a carta 32 de Spinoza a Oldenburg sobre a coesão da parte com o todo.
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