Lei sobre a imprensa?


Depois da crítica pela literatura (Balzac), sempre rotulável de ficcional, a crítica científica do poder da imprensa se encontra em Gabriel Tarde.

Para ele, a nova sociedade “democrática” dos públicos, cada vez mais voláteis e, por isso mesmo, cada vez mais influenciáveis, tende a se subjugar às opiniões individuais dos grandes jornalistas e às causas partidárias bem alinhadas e orquestradas de um punhado de grandes clãs da imprensa.

“Por isso, é tão penoso fazer uma boa lei sobre a imprensa. É como se quiséssemos regulamentar a soberania do Grande Rei ou de Napoleão.”
TARDE, Gabriel. L’opinion et la foule. Paris: PUF, 1989 [1901]. P. 16.

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