Ouço uma chuva que não chove. Um fantasma. Um ruído autêntico de chuva me chega através da janela, atrás de mim. Várias vezes, automaticamente, eu me giro para verificar a existência completa da chuva, da chuva que realmente chove. Reiteradamente, mas sem convencimento profundo, constato, com a visão, o nada de chuva. Apenas o som.
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