Filosofia e psicanálise


Na minha atenção, pululam imagens. Porque, como dizem os paraenses, meu passado está me “brechando”, está me mirando através das brechas da minha concentração.

A filosofia fala do presente, do eterno-presente (nos seus conceitos). Todo o seu esforço é para a atenção ficar aí, na luz sem flutuação de sombras, na luz sempre presente.

Mas sob a pressão das imagens do passado, o esforço se abre em brechas, pelas quais aquelas imagens ingressam na atenção. A atenção, então, sente falta da psicanálise.

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