Alma de artista

Thomas Mann (em A morte em Veneza) define, assim, a base do espírito (ingenium?) do artista: "uma íntima e instintiva fusão de disciplina e devassidão"*.

Mas também há artistas de pura disciplina, outros de pura devassidão. E, num desvio romântico, diríamos mesmo que há ou artistas disciplinadamente devassos ou devassamente disciplinados.

Todas essas possibilidades são, de todo modo, gradações daquela mistura.



MANN, Thomas. A morte em Veneza. Trad. Herbert Caro. Rio de Janeiro: Delta, 1965. P. 111.

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