No uso da vida, um sem número de pequenas injustiças, que todavia não chegam a ser crimes, embora comprovadas por testemunhos imparciais, não são levadas diante de nenhum tribunal. E os injustos continuam suas vidas, sem se reconhecer como tais.
Para não fazer do injusto um dominus, um senhor de direitos proprietários, as pequenas injustiças devem ser esquecidas. Elas não têm qualquer relevância.
Mas como distinguir as pequenas das grandes injustiças, a não ser pelo não-esquecimento? A grande injustiça é aquela que não se esquece.
Nenhum comentário:
Postar um comentário