Como ser marítimo, que ele acreditava ser, ele só se banhava nas águas salgadas do mar. Desse modo, o sal incrustava-se em sua pele, curtindo-a profundamente.
Devido a sua aspereza, dureza e insensibilidade, ele concebia sua pele como uma armadura protetora. Certamente, ele imaginava não poder retirá-la sem correr os maiores riscos. Porém, mesmo assim e por isso mesmo, ele a considerava como algo de exterior a ele. Com efeito, o autóctone concebia-se como um ser sem pele, separado do resto do mundo por sua armadura de couro salgado.
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