Do Tao-tö-king, XI. De Lao-tseu.
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Trinta raios convergem ao meio,
mas é o vazio mediano que
confere ao veículo sua função.
Modela-se a argila para fazer vazos,
mas é do vazio interno
que depende seu uso.
Uma casa é perfurada de
portas e janelas,
ainda é o vazio que
permite o uso da casa.
Assim "o que é" constitui
a possibilidade de toda coisa;
"o que não é"
constitui sua função.
Traduzido por mim da tradução francesa: LAO-TSEU, –; TCHOUANG-TSEU, –; LIE-TSEU, –. Philosophes taoïstes. Bibliothèque de la Pléiade. Trad. Liou Kia-hway e Benedykt Grynpas. Paris: Gallimard, 1980. 782 p.
Há quem afirme o absurdo de uma filosofia independente da grega.
Mas como interpretar este texto oriental, a não ser filosoficamente?
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