Na organização dos conflitos sociais e políticos, como na organização do ser, não parece haver criação espontânea. Hoje, a extrema-direita organizada, por dar livre vazão à força destruidora, pode enfim reforçar a formação de um campo progressista aglutinado, durável e combativo (que, por ser combativo, explicite a sua própria força destruidora). A extrema-direita pode reforçar dialeticamente a esquerda-extrema e a luta de forças. Mas parece uma ilusão pensar que um dia essa luta acabe, e acabe com um vencedor.
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