Fluctuatio animi

Alguns julgamentos nos embaralham. Não sabemos decidir, afinal, se são um elogio ou uma desaprovação. Este, por exemplo, que alguém que nos conhece um pouco nos diz, como que de passagem:
 
– O senhor escreve melhor do que fala!

Isso nos alegra, porque escrevemos melhor do que… mas nos entristece, porque falamos pior do que… Assim, somos nós mesmos, alternativamente, ora a causa de nossa alegria, ora a de nossa tristeza.

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