Tinha muito menos o seu caráter muito atual de substrato real, ao qual o comentário retorna numa espécie de verificação; aliás, típica dos teólogos: – Está escrito!, para quem um comentário não é verdadeiro por si mesmo, mas somente se for conforme a citação à que faz referência.
A função da citação era outra. Num ambiente político e natural de precariedade e dissolução contínua da materialidade dos textos, citava-se um trecho com a intenção principal de conservação e de transmissão de um legado. A citação era uma espécie de cópia parcial e rápida, que, em pouco espaço, duplicava um trecho importante, para diminuir a probalidade do seu desaparecimento.
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