A coisa sempre fica mais feia, quando a frieza da filosofia se digladia com o elemento humano e não com outro gládio do mesmo ferro. Quando a filosofia encontra a carne, a dor, o sofrimento, a pobreza, a indignação, o afeto. Aí, quando a filosofia não é luz, mas lâmina cáustica em contato com a carne viva, quando surge o desejo de se calar, então, a filosofia se põe à prova. – Ela sustenta seu encontro cortante com a carne? Ou ela não é feita para isso, e é puro vento a passar entre lábios?
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