Perdoem-me um pouco de tagarelice...

Talvez Heidegger escape à interpretação de Dreyfus justamente quando ele recorre, para ilustrar a ideia de uma pré-ontologia, às ciências (psicologia e sociologia)*, que pretendem objetivar o inobjetivável.

A meu ver, aquela ontologia (auto-interpretação do ser) não é sequer ainda determinada socialmente. Ela funciona como um horizonte que precede – absolutamente – toda objetivação.

Logo adiante, Dreyfus procura corrigir-se**.






(*) DREYFUS, Hubert L.. Being-in-the-world: A Commentary on Heidegger’s Being and Time, division I. Massachusetts : MIT, 1991. P. 17.

(**) Conferir: ibid, P. 19.

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