Conforme a sua
natureza própria, o peixe nada. E não pode se esforçar em fazer nada que
contrarie sua natureza própria (deslocar-se fora d’água sobre o chão seco, por
exemplo). O peixe é o conatus de ser peixe, pelo
qual faz o que faz.
Conforme a
natureza, mas dessa vez considerada como um todo, o peixe nada. E nisso tudo
que ele faz, o peixe o faz assim determinado por todas as outras coisas da
natureza. O peixe é o nexus de causas exteriores
que o faz ser peixe.
A natureza toda e
a natureza própria do peixe convêm sem falhas. No peixe, o conatus de ser peixe e o nexus de ser peixe
convergem, ponta a ponta, sem falhas.
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