Por um lado, afinal, como pode alguém, livremente, querer obedecer e, com isso, negar a liberdade da sua vontade, do seu livre-querer?
Por outro, parece que é assim que gira o mundo. Não escolhemos, a cada instante, fazer isso que fazemos? Não somos todos responsáveis? Não somos, em nossa grande maioria, servos?
O paradoxal da “servidão voluntária” desaparece, porém, quando deixamos de nos considerar como sujeitos de livre-arbítrio, e passamos a nos pensar como sujeitos de desejo.
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