Se o que fiz é o que me faz ser o que sou, devido à novidade do que faço, sou um homem quase sem passado e, portanto, quase sem ser. Se o que sou é o que ainda posso fazer, devido à proximidade da minha invalidez ou morte, sou um homem quase sem futuro. Não fiz, nem poderei fazer muito, para ser alguma coisa, mas também não sou nada, por isso, sou pura presença. Isso é cortante, mas maravilhoso.
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