Depois de tanto nos lamentar, como fez Jó ("Por que me tiraste do ventre materno?" Jó 10:18), quando se esgota a idéia da providência divina, a idéia do cuidado dedicado pelo deus ciumento a cada um de nós, foi possível sentir uma brisa refrescar o ar mórbido, oprimido pela imagem do olho divino. O raio desse olhar não pesava mais sobre cada um de nossos gestos – e ficamos livres dessa corrente.
Três leituras desse abandono divino.
A de Nietzsche. Deus morreu.
A de Kafka. Deus nunca esteve ali, apenas nos tornamos conscientes disso.
Antônio Conselheiro... a república.
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