Acontece que, para Spinoza, não há sujeito existente que não imagine.
Entendamos o sujeito, aqui, o mais tradicionalmente, como aquilo que é a causa própria de suas ações, e que é consciente de si (apenas não consideramos o terceiro critério da tradição, o sujeito que é substância, subsistente por si mesmo ou causa de si mesmo).
A imaginação e a paixão fazem parte da existência, da vida, dos encontros, do percurso, sempre também à revelia do sujeito.
Somente, ao imaginar, ao se apaixonar, ao se afetar, ao esbarrar, ao encontrar e conhecer os entes do mundo, o sujeito toma consciência de si mesmo, como existente, como ente-aí, entre outros.
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