184

Boas ideias produzem felicidade.

183

A perda do ser finito e o resto é infinito.

182

A diferença entre acompanhar as notícias e fazer notícias. Teatro e história. Representar e pensar.

181

Onde há corrupção, houve geração.

180

Os humanos inflam o mundo com palavras.
Até o mundo tomar o tamanho da Terra.
Essa é a mais fundamental das poluições.

179

Todo corpo é índice de sua sombra.

178

Eu a fotografei. Eu a matei.

177

Toda fotografia é fotografia de um existente.
Mas, o que seria do existente, numa inversão,
se só fosse existente o que pudesse ser fotografado?

176

A fotografia, a sobrevivente: seu poder.

175

O nobre é o enobrecido.

174

A filosofia: uma atividade no impensado.
(avançar através da fronteira, ou retraçá-la em uma experiência-limite)

172

Lei da física: a todo golpe, um contragolpe: ou não há física.

171

Não há ideia mais obscura e confusa do que a ideia de uma ideia clara e distinta.

170

A ciência é a boa consciência.

168

– Isso que, agora, é pouco, e se acumula, amanhã será parte do muito.

166

Quando nos retiraremos (ou seremos retirados, tanto faz) do dualismo trágico-niilista? Quis dizer: dessa nossa situação (lançados de cá para lá e de volta) entre o trágico e o niilismo.

165

[Ao contrário de Terêncio:] ainda (por falta de experiência, talvez) me surpreendo com os humanos.

164

O imprevisível é inevitável.

163

Assim, podemos imaginar pequenas suspeitas prazerosas e pequenas suspeitas dolorosas.

161

Penso, logo hesito.