O impossível não é

Impossível, aqui, quer dizer o impensável.
Não é, aqui, quer dizer o sem essência.


O pensável é pensado segundo a essência ou segundo a existência.


O pensável tem essência.
Pensável, aquilo cuja essência pode ser pensada segundo uma definição genética, aquela que mostra um vir-a-ser.

O existente tem essência.
Pensável, aquilo cuja existência pode ser pensada segundo razões e causas de um vir-a-existir.
Pensável, aquilo cuja existência pode ser, em certa medida e de algum modo, imaginada.


O impossível não é.
A proposição permite várias inversões.

O existente é pensável.
Interessante complemento: mesmo que não seja pensável por uma mente humana.

O possível é.
O possível é o pensável. Se pensável, pode ser imaginado. Se imaginável, tem entidade.

Mas, o que isso tem a ver com o atentado no avião que vinha de Amsterdã?
Mas, o que isso tem a ver com a manifestação antiditadura, no dia de Ashura, no Irã?
Mas, o que o atentado tem a ver com a manifestação?

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