A sociologia atual (nossa contemplação da sociedade contemporânea) é antissocial. Ela insistentemente nos indica que não podemos esperar muito da sociedade, da qual, entretanto, dependemos. Estamos em tempos de éticas (e o plural aqui é muito importante), entendidas como soluções individuais ou modos de vida singulares. A política, esse modo de ser construtivo e comum entre modos de ser semelhantes, livres, amigos e rivais, tornou-se uma fantasia escolar. A amizade, que tece o social, está enfraquecida, restringe-se a encontros esporádicos, pequenos lampejos de amor, pequenas conexões, que, ainda, é verdade, surpreendentemente, mantêm vivo e flexível o tecido de que somos feitos. A rivalidade (que é um índice da heterogeneidade política, da diferença entre as disposições) cedeu à competição (a perseguição combativa das mesmas coisas), quando não ao ódio (que é a projeção da nossa tristeza para fora de nós em uma causa externa).
Sociologia antissocial
A sociologia atual (nossa contemplação da sociedade contemporânea) é antissocial. Ela insistentemente nos indica que não podemos esperar muito da sociedade, da qual, entretanto, dependemos. Estamos em tempos de éticas (e o plural aqui é muito importante), entendidas como soluções individuais ou modos de vida singulares. A política, esse modo de ser construtivo e comum entre modos de ser semelhantes, livres, amigos e rivais, tornou-se uma fantasia escolar. A amizade, que tece o social, está enfraquecida, restringe-se a encontros esporádicos, pequenos lampejos de amor, pequenas conexões, que, ainda, é verdade, surpreendentemente, mantêm vivo e flexível o tecido de que somos feitos. A rivalidade (que é um índice da heterogeneidade política, da diferença entre as disposições) cedeu à competição (a perseguição combativa das mesmas coisas), quando não ao ódio (que é a projeção da nossa tristeza para fora de nós em uma causa externa).
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