A ação, não é função (que visa a um fim), é (puro meio sem fim) a produção de efeitos que se explicam apenas pela natureza da coisa (do “coisar”) apreendida. Mais fundamentalmente, é expressão.
Vassoura, vassourar. “Vassourar” não diz a função da vassoura, nem diz exatamente como a vassoura produz efeitos no real que se explicam só pela sua natureza, mas é uma expressão do todo, do todo que se manifesta num “agir” determinado. “Vassourar” é um modo pelo qual o “todar” se singulariza numa ação, na ação de vassourar desse jeito (ou, menos virtuosamente falando, com essa vassoura aí).
E, assim – branquear, bicicletar, relojar –, todas as coisas são ações, que exprimem, ao infinito, a natureza verbal, ou pelas quais a natureza verbal se exprime infinitamente.
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