O desejo, além de ser a locomotiva do trem
que somos, funciona também como uma espécie de chave de linha férrea. Ele se
cola (e nos cola, porque somos todos desejo: trens constituídos só de locomotivas),
facilmente, ao desejo de um outro, e, com isso, nosso trem como que descarrilha
(um solavanco dá o sinal disso), e passa a correr em outros trilhos.
Atenção, então, aos solavancos!
Porém, são também os solavancos os indicadores de que nos recolocamos (de volta?) sobre o nosso trilho próprio.
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