Permanecer grudado à curva [real do trajeto]
ou seguir [na fantasia] pela tangente?
Grudado ao chão, no sabor ou dessabor de cada
gomo da terra. Isso é o que é. Disso é que se dispõe. Nada mais, nada menos. Ser
a própria tendência centrípeta que nos faz aderir ao real.
Pela tangente, pelo contrário, se mostram à imaginação
as tendências centrífugas. A fantasia. A esperança. Também, é verdade, o delírio,
a insanidade, a transcendência.
Pense-se bem, e, grudados à curva do chão, na nossa velocidade, esta se torna uma falsa alternativa.
Um comentário:
http://impressoeselizeas.blogspot.com.br/2013/08/a-palavra-nao-sabe-o-que-diz.html
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