Como se diz, porém: “tamanho não é documento”.
Se pudéssemos escolher: – talvez escolhêssemos o regime cerebral das formigas, não
o dos europeus.
É certo que pode haver uma atividade mental extraordinária em uma massa de matéria nervosa extremamente pequena: assim, são bem conhecidos os instintos, as capacidades mentais e as afeições, maravilhosamente diversificados, das formigas, ainda que os seus gânglios cerebrais não sejam maiores do que um quarto de cabeça de alfinete. Sob este ponto de vista, o cérebro de uma formiga é um dos mais espetaculares átomos de matéria do mundo, talvez mais espetacular do que o cérebro humano.*
Para sair do eurocentrismo: trata-se de
pensar como formigas?
(*) DARWIN, Charles. The Descent of Man, and
Selection in Relation to Sex [1871]. In: From So
Simple a Beginning: The Four Great Books of Charles Darwin. New York: Norton, 2006. P. 859.
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