Novamente, paira por lá a sombra do martírio: “Mr. Moussavi says he has taken a path that has no return and he is ready to make sacrifices.”
Mas quando a flâmula do autossacrifício começa a flamejar, a coisa se incendeia.
A abertura para a morte suprime o fundamento da biopolítica, que é a promoção da vida.
Mas como chegamos nisso – dizer que um regime hierocrático é um regime biopolítico? O corpo de teólogos, no Irã – a fuqaha, não cuida da alma e descuida do corpo?
O martírio não só suprime a essência da biopolítica, o que parece incontestável, como também, mais essencialmente, ele suprime a razão de ser de qualquer política.
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