Perdemos todos os nossos guias! Uma catástrofe?
O amor do líder, a louvação do herói redentor são sempre afetos reativos, regressivos, massificantes.
A multidão deseja e luta para se salvar na liberdade; a massa, por sua vez, “por sua servidão como se fosse por sua salvação”*.
Essa seria a distinção da massa: “Não é a necessidade de liberdade, mas a da servidão, que sempre domina a alma das massas. Elas possuem uma tal sede de obedecer, que se submetem por instinto a quem se declara seu senhor”**.
(*) SPINOZA, Benedictus de. Oeuvres III: Traité théologico-politique. Trad. Jacqueline Lagrée et Pierre-François Moreau. Paris: PUF, 2009 [1670]. Prefácio, §7 [G. 6]. P. 61.
(**) LE BON, Gustave. Psychologie des foules. Paris: PUF, 1963 [1895]. Disponível em:. Acesso em: 04.04.2015.P. 65.
(*) SPINOZA, Benedictus de. Oeuvres III: Traité théologico-politique. Trad. Jacqueline Lagrée et Pierre-François Moreau. Paris: PUF, 2009 [1670]. Prefácio, §7 [G. 6]. P. 61.
(**) LE BON, Gustave. Psychologie des foules. Paris: PUF, 1963 [1895]. Disponível em:
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