Dessa maneira, os corpos coletivos podem ser classificados segundo os seus afetos dominantes.
Podemos falar de corpos coletivos nos quais vige, dominante, o sentimento de fim, e diferenciá-los daqueles nos quais vige o sentimento de início, de abertura dos tempos, de inauguração (os migrantes, chegando à nova terra). Como, também, de corpos em que, na imaginação, vigora o impasse, a estagnação, a ausência do sentimento de mudança (a Constituição ou os anjos, em volta do senhor por toda a eternidade).
No cinema hollywoodiano recente e, portanto, presume-se, nos seus espectadores, vigora, acima dos outros, o sentimento de fim, o sentimento de que não há nada mais a se fazer, ligado à desistência humana da Terra. Depois de abusar dela, só resta a este corpo, abandoná-la.
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