Essência no fim ou no começo? Potencial ou atual?


Para Aristóteles, a natureza de uma coisa – sua essência, isso que mostra o que ela realmente é – está no seu fim, que é também o seu máximo, a sua excelência, a sua realização plena. Assim, ao longo da duração da coisa, sua essência é apenas potencial.

Para Spinoza, muito pelo contrário, a natureza de uma coisa – sua realidade – está na sua potência atual, que é também o seu princípio, a partir do qual as coisas que lhe dizem respeito acontecem. Já o fim de uma natureza é indefinido – afinal, ninguém sabe o que uma coisa finalmente pode.

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