Na disciplina, logo surgem dois aspectos: o tempo e o corpo.
Trata-se de disciplinar o tempo: dividir o movimento, descontinuar ou modular o contínuo, e rearticulá-lo em módulos e séries mais eficazes.
Trata-se de disciplinar o corpo: individualizá-lo, contê-lo, formá-lo, tratá-lo como outro, e fazê-lo obedecer docilmente.
Tudo é questão de disciplina quando se visa à maior produção, em uma disposição de superação-do-atual. A produção é um fazer. E a capacidade de fazer é a verdadeira liberdade.
Mas a liberdade, lembre-se, precisa estar rigorosamente separada de qualquer ideia ou sentimento de obediência.
Assim, na disciplina do tempo e do corpo, é preciso ter como meta ideal a liberdade do espírito.
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