Dreyfus escreve: “nossas práticas sociais incorporam uma ontologia”*, ontologia que (e aqui ele recorre a Bourdieu) produz um habitus corporal e “uma certa experiência subjetiva”** de interpretação do ser.
Esta experiência subjetiva é posição, sem que nos importe onde ela se inicia, se no mundo ou se no sujeito. Por assim dizer, na ausência de melhores palavras, é a experiência-pensamento que vem antes.
(*) DREYFUS, Hubert L. Being-in-the-world: A Commentary on Heidegger’s Being and Time, division I. Massachusetts : MIT, 1991. P. 16.
(**) Ibid. P. 17.
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