O domínio universal do real pode ser dividido em dois reinos: coisas naturais e coisas de valor, tendo sempre as coisas de valor, enquanto substrato do seu ser, o ser como uma coisa natural. [E ele dá, até, um exemplo do preconceito:] O ser próprio da mesa é: coisa material no espaço.*...podemos derivar um conceito – o sujeito é isso que tem um valor para si (ser coisa de valor) que se confunde com o seu modo de ser (ser coisa natural).
Partindo de um início equivocado, podemos sair do equívoco (sujeito, isso)?
(*) HEIDEGGER, Martin. Ontologia: Hermenêutica da Faticidade. Trad. Renato Kirchner. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2013 [1923]. P. 94.
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