Além disso, veja, o espectador transcendental tem o poder de ver tudo no mundo (todas as coisas visíveis, nessa possibilidade), mas não o olho mesmo do eu-no-mundo, como se o olho mesmo não fizesse parte do mundo.
Onde, no mundo, dá-se a observar um Sujeito metafísico?
Tu dizes: aqui ocorre exatamente como com o Olho e o Campo de Visão. Mas o Olho, na realidade efetiva, tu não o vês.
E nada no Campo de Visão permite concluir que ele seja visto a partir de um olho.**
(*) HUSSERL, Edmund. Conferências de Paris [1929]. Trad. Pedro M. S. Alves. In: Meditações cartesianas e Conferências de Paris: de acordo com o texto de Husserliana I. 1 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013. P. 14.
Um comentário:
Oh meu rei, deixe desses "alimões" verborrágicos, vá para franceses com nome de vinho Merleau! o olho o espírito, o visível e o invisível, a carne do mundo, estas cousas, mais salutares! e para não perder o costume, como dizia o leminski: "Vai me ver com outros olhos ou com os olhos dos outros?". quero te ver com meus olhos dos outros perdida na ilha! bisous!
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