Com os anos (e o embate da reflexão que vem de fora, reflexão que é como as ondas insistentemente agentes sobre o hermetismo das pedras), aquilo que representava
o vazio do objeto (ou a incapacidade de sua representação completa) tornou-se o próprio objeto (não a sua representação). Mas não há nisso, verdadeiramente, nenhuma transformação. Pois o objeto em si equivale à representação do vazio que há nele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário