Vive em nós, em nossa mente ou espírito, um modo de ser perverso: o amor de si.
Perverso, porque, sem ele, talvez não possamos viver, e, por isso, encontramo-nos dispostos a amá-lo e a cultuá-lo.
Além disso, acreditamos que ele nos ama – pensamos que aquele “si”, no seu nome, se refere a nós –, mas, se percebemos bem, ele só ama a si mesmo, como um modo existencial distinto e autônomo.
Tudo o que ele faz, o faz para si, para se enaltecer, para se expandir e se intensificar, em nós e por nossos meios. Usa-nos para isso.
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