Uma aranha
que jamais se viu num espelho vai até o espelho, olha sua própria imagem, toma-a
por um outro ser, recua um pouco, levanta as patas dianteiras, em sinal de
agressividade.
Se a
aranha fosse um humano, mesmo se não se reconhecesse na imagem, eventualmente,
como aconteceu com Narciso, ao contrário, poderia se apaixonar pela imagem.
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