O camponês: é o regime da consciência: um mecanismo de memória e antecipação constantes em relação ao presente: o passado vivido projetado no vivido por segurança e proteção. Ele nos faz rir (a nós, camponeses ou bandidos).
O samurai: a ação é ligada à compleição inteira, complexa e singular do agente. Por isso, ela é séria (diria Bergson). Não é ação da consciência (não é refletida), nem da inconsciência (nada ignora, nem a sua própria tragédia).
E o bandido? Ele gesticula automaticamente, inconsciente do todo que é. Dá espadadas para quaisquer dos lados. Seus gestos, ora querem proteger desesperadamente uma parte do seu corpo, essa ou aquela, ora atacar na esperança de uma vitória. Estimam-se mestres e bravos, atuam como covardes e escravos. Sua mão porta à frente um sabre, seu corpo aponta para a retaguarda. Essa inadequação (Bergson) é o que os torna cômicos. Neles também, rimos de nós mesmos.
E o bandido? Ele gesticula automaticamente, inconsciente do todo que é. Dá espadadas para quaisquer dos lados. Seus gestos, ora querem proteger desesperadamente uma parte do seu corpo, essa ou aquela, ora atacar na esperança de uma vitória. Estimam-se mestres e bravos, atuam como covardes e escravos. Sua mão porta à frente um sabre, seu corpo aponta para a retaguarda. Essa inadequação (Bergson) é o que os torna cômicos. Neles também, rimos de nós mesmos.
Restaram os governados e os governantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário