Mas, “tomamos a liberdade, na interpretação, de ignorar a negação e apenas extrair o conteúdo da ideia”*.
Assim, é pela sua negação que conhecemos o acontecimento.
Um repórter advertido lhes perguntaria: “O que você considera o mais improvável naquela situação?”**. Então, receberia a resposta que deseja: – o mais improvável é... [exatamente isso que ocorre].
(*) FREUD, Sigmund. A negação [1925]. Trad. Paulo César Lima de Souza. In: O eu e o id, “Autobiografia” e outros textos. Obras completas. Vol. 16 (1923-1925). São Paulo: Companhia das Letras, 2011. P. 276.
(**) Ibidem.
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