Junto ao ordinário II


Acontece que, não fosse a vagueza das palavras da língua ordinária, não poderíamos nos comunicar.
Para não ser vagos, em absoluto, precisaríamos dispor de uma palavra para cada estado de coisas (para cada acontecimento); o que é humanamente absurdo.
Assim, a filosofia não pode acabar ou não pode ter a ilusão de acabar com a vagueza da língua, ao exprimir o claro e o distinto (um pensamento que não é vago) com palavras.

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