O cogito indubitável. E, então, a inconsciência disso – a consciência perdida: penso, mesmo sem eu saber disso (há um pensar que me atravessa e que desconheço). De que duvidar, então? Quando o cogito aparece de volta, aparece, porém, sem a certeza da consciência. Afinal, a certeza se aplicava mais à consciência do cogito (eu penso que penso e estou certo disso, eu sei que penso e isto é certo, eu sou consciente de que penso) do que ao próprio cogito.
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