Não que eu deseje retornar a Berlim (já não sei mais em que direção geográfica Berlim se encontra). Mas a crescente impossibilidade de trabalhar, de pensar, que domina meu cérebro nestes últimos tempos, começou a me aterrorizar com a suspeita de que eu nunca mais consiga deixar Moscou.
Logo percebi, no entanto, que esse terrorismo é sinal de que me aproximo das fronteiras siberianas – do inapreensível ao pensamento-trabalho.
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