O filósofo vai ao cinema


Se é verdade que a filosofia contaminou ou colonizou a vida, ou seja, se é verdade que cada um de nós adquiriu um pouco dessa atitude desconfiada diante do que é (ou do que é dito ser ou do que parece ser) (e precisa ir ao cinema para poder, sem culpa, entregar-se ao sonho), então, só um outro modo de ser filósofo pode nos livrar dessa contaminação ou colonização.

Mas, temos necessariamente de nos deslocarmos da atitude filosófica para uma atitude natural, se desejamos existir no mesmo nível dos outros entes? A filosofia tem, realmente, que deixar tudo como está?


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