ELE me olha, com suas mãos calejadas, para mim, sentado à escrivaninha, luz acesa, um livro aberto, algumas folhas de anotações, algumas canetas como instrumentos – isso não pode ser trabalhar – que mundo, afinal, essa atividade produz?
Isso não é apenas incompreensão dele, mas uma desconfiança.
Um comentário:
Perfeito, Leon! Não pude não lembrar do Zizec falando do Hegel sobre o privilégio da teoria ante a prática e, em seguida, lembrar de como esse pensamento parece pra mim, des-confiado eu mesmo, anacrônico.
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