Quando uma coisa contrária aos nossos interesses é, teoricamente, indubitável, só nos resta, na prática, queimá-la (ou, ao menos, viver e fazer viver como se ela não existisse) – na esperança de queimar a dúvida e a contrariedade junto com ela.
Mas, uma coisa teoricamente indubitável não pode ser contrária, salvo sob o império do engano, ao nosso desejo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário