Numa realidade que, ao colapsar, se esfacela, curiosamente, alguns blocos de real mantêm sua consistência e perseveram, apesar de tudo, na existência.
– Um prédio de apartamentos implode. Um quarto, uma janela, uma parede conservam (percebe-se, ainda, entre a poeira, enquanto tudo desaba) a sua ordenação recíproca.
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