A forma do império da multidão livre é a democracia comunista, em que cada parte da multidão é livre, em que cada parte, centrada em sua singularidade, opera ativamente em busca do seu útil próprio, em conjunto com as outras partes livres, sem obedecer e sem servir a ninguém, e conserva, em suas próprias mãos, em sua utilidade própria, a integridade da sua potência.
A forma imperial da democracia comunista é o devir mais pertinente à nossa ficção, à nossa ontologia inventada ou encontrada. O devir de um desejo intensificado, sem objeto e portanto sem sujeito. De fato, é o “Reino de Deus”, em que o amor ao próximo esposa o amor de Deus por si mesmo. Não é somente um ainda-não, porque conecta-se com o real já-presente no interior da potência do imaginário.
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