“Isto é um
cachorro”.
Para os
gramáticos, isso quer dizer: “isto”, este corpo individual, pertence à espécie
(ou ao gênero) dos “cachorros”. (Alguns, mais experimentados, vão até afirmar
que esta espécie existe.) (Mas onde? Perguntam-se os menos experimentados.)
Contudo, talvez, com “isto
é um cachorro” eu quisesse dizer apenas que “isto” é exatamente “isto”, sendo o
primeiro “isto” diferente do segundo (que é apenas um exemplo disto que “isto” de fato é).
Quem sabe, não falamos por meio do gêneros, mas por meio de exemplos?
Quem sabe, não falamos por meio do gêneros, mas por meio de exemplos?
Como quando
digo: “esta parede é azul”.
Esta parede é
ela mesma. Ela é de uma coloração variada, múltipla, entretanto, eu digo que
ela é, por exemplo, azul. Mas azul não é um gênero; sim, uma cor certa e
determinada, que tomei como exemplo, entre inúmeras outras, ali, nesta parede.
5 comentários:
Adorei! E se os genêros não fossem mais que exemplos? ... Très bien, vou mandar para a Patrícia, acho que ela vai gostar também!
Gosto muito de te ver Leonzinho...
Bisous
Oi Leon, a Elizia me mandou o link, gostei mesmo! Alias é mais ou menos isso que trabalho na minha tese. Beijos!Patricia
Leon, uma pergunta: como a gente escolhe entre os vários exemplos possíveis para um "isto" qualquer que depois será um "isto" determinado?
nem sempre eX-colhemos
quase nunca (quando vamos falando)
os exemplos vão se impondo
uns sobre os outros
huum tá! foi mal, pretensão de pretensa filósofa viciada pela filosofia! também acho...
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