Estamos aí, entre os terráqueos sem-terra, entre os moradores sem-teto, entre os trabalhadores sem-emprego, entre os pios sem-igreja, entre os políticos sem-partido.
Nesse caso, seríamos como uma falta daquilo que define o ser que somos.
Seríamos x sem-x; seríamos nada.
De fato, na real, estamos, mas não somos assim. Pois a propriedade (da terra ou do teto), o emprego, a igreja e o partido, que compõem nossa civilização, são apenas alterações confusas, imaginárias, históricas, artificiais, humanas do mesmo fundo de barbárie.
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